quarta-feira, 5 de agosto de 2009

JARDIM DO RIO - Almada


Fado de Lisboa


No castelo, ponho um cotovelo

Em Alfama, descanso o olhar

E assim desfaz-se o novelo

De azul e mar

À ribeira encosto a cabeça

A almofada, na cama do Tejo

Com lençóis bordados à pressa

Na cambraia de um beijo

Lisboa menina e moça, menina

Da luz que meus olhos vêem tão pura

Teus seios são as colinas, varina

Pregão que me traz à porta, ternura

Cidade a ponto luz bordada

Toalha à beira mar estendida

Lisboa menina e moça, amada

Cidade mulher da minha vida
No terreiro eu passo por ti

Mas da graça eu vejo-te nua

Quando um pombo te olha, sorri

És mulher da rua

E no bairro mais alto do sonho

Ponho o fado que soube inventar

Aguardente de vida e medronho

Que me faz cantar

Lisboa menina e moça, menina

Da luz que meus olhos vêem tão pura

Teus seios são as colinas, varina

Pregão que me traz à porta, ternura

Cidade a ponto luz bordada

Toalha à beira mar estendida

Lisboa menina e moça, amada

Cidade mulher da minha vida

Lisboa no meu amor, deitada

Cidade por minhas mãos despida

Lisboa menina e moça, amada

Cidade mulher da minha vida

Lisboa Menina e Moça

Composição: Ary dos Santos e Paulo de Carvalho


Foto tirada do Jardim Botânico (Almada)

Jardim do Rio (Almada)

Jardim do Rio (Almada)

Jardim do Rio (Almada)

Jardim do Rio (Almada)

Jardim do Rio (Almada)


Foto tirada no Jardim do Rio (Almada)





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