sábado, 11 de julho de 2009

Cinderela




Cinderela
Carlos Paiao
Composição: Carlos Paião

Eles são duas crianças a viver esperanças,

a saber sorrir.

Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.

Numa outra brincadeira passam mesmo à beira, sempre sem falar.

Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar.

Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.

Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?

"Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinderela".

Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...

(Refrão) Então,Bate, bate coração!

Louco, louco de ilusão!

A idade assim não tem valor.

Crescer,Vai dar tempo p'ra aprender,

Vai dar jeito p'ra viver

O teu primeiro amor.

Cinderela das histórias, a avivar memórias, a deixar mistério.

Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.

Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.

Com a cara assim molhada, ninguém deu por nada, ele até chorou...

(Refrão)

E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.

E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.

E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por si.

Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti...

(Refrão)

Sem comentários:

Enviar um comentário